Parece que seu corpo mudou desde a última vez que você decidiu se olhar no espelho com carinho. Aquela menina que outrora admirava seu reflexo, transformou-se numa leoa, protetora de sua cria sem tempo para si. Foi difícil, foi demorado, foi desgastante, mas você deu conta. Seu corpo deu vida a outra vida...
Pois é moça, onde foi parar o amor próprio? Parece que agora seu corpo passou a ser um lugar estranho onde você não se reconhece mais. E no meio desse turbilhão de não saber quem és, você não admira a mulher que se tornou. Talvez você tenha comido um pouco mais do que devia, bebido mais que o necessário, mas é porque vidas foram geradas dentro de ti...
As cicatrizes, as estrias e a barriga flácida passaram a fazer parte do seu cotidiano. São as marcas de suas histórias escrita em sua pele. Os enjoos, as noites mal dormidas, as dores nas costas, a alimentação desregrada... Foram meses carregando, gerando um novo ser. E mesmo após a gestação ainda assim continuou doando seu corpo para a amamentação, para o colo e para as noites de acalento...
Não há nada de errado em demorar a se acostumar com as mudanças, pois aconteceram muitas novidades dentro e fora de você, mas tome cuidado e não deixe, nem por um minuto, de se amar. Liberte-se da clausura que você construiu em relação a perfeição. Não há nada de errado com a sua aparência. Não se prenda ao julgamento alheio. Abrace a nova mulher que você se tornou com admiração, reconecte-se com seu eu interior. Seu corpo é seu templo. Tenha orgulho de sua história...
Que magnífico isso abre as portas do meu coração sem tamanho por gratidão por reconhecer todo meu esforço mesmo sabendo que preciso melhorar todos os dias!!!
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